Enquanto damos nossos passeios conhecendo as mais diversas linguagens de programação, por que não olhamos um pouco ao passado?
Uma abreviação de Common Business Oriented Language (linguagem orientada a negócios padrão – em tradução livre), o COBOL é uma linguagem de programação de alto nível voltada para o mercado corporativo, como vemos em seu nome.
Foi implementada por um comitê chamado de CODASYL a fim de facilitar o processamento de dados financeiros, tornando-a a primeira linguagem de alto nível utilizada de forma ampla no mercado, especialmente em sistemas mainframe.
É evidente que uma linguagem jurássica cairia em desuso ao longo dos anos, mas ainda assim recebeu atualizações voltadas para sua portabilidade e utilização em sistemas mais modernos, como Linux, Windows, .NET e Cloud.
Um dos pontos mais impressionantes do COBOL é sua robustez na capacidade de lidar com bugs, oferecendo diversas ferramentas para realização de debug e testes de erros, facilitando a escrita de um código extenso pela pessoa desenvolvedora. Outra característica interessante é sua simplicidade, inicialmente criada a fim de ser uma linguagem simples e direta, apresenta um escopo de função limitado em decorrência disso.
Por muito tempo foi exclusivamente uma linguagem que segue o paradigma estruturado, com programas escritos em estruturas lineares simples de subrotinas, iterações e funções. Entretanto, em 2002 foi lançada uma versão do COBOL orientada a objetos, aumentando sua versatilidade.
Apesar dessas atualizações, atualmente o COBOL tem sua utilização focada na preservação de sistemas legado, mantendo-os ativos ou migrando-os para outra linguagem, mantendo sua história registrada dessa forma.
Você já tinha conhecimento sobre uma das primeiras linguagens de programação?
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